domingo, 2 de outubro de 2011

Minhas trovas



Cachaça desidratada
e alface à milanesa;
é loucura estilizada
para matar a  tristeza.




Se quer o céu escalar
sem correr qualquer perigo
terá sempre de contar
com a ajuda de um amigo

Acabo de descobrir
um modo de ser feliz:
ser honesto, não fingir
naquilo que se faz e diz.



Com uma Bíblia nas mãos,
fala e até se expressa bem;
chama a todos de irmãos,
mas não ajuda a ninguém.

Se há algo que me magoa

é a tal da ingratidão
quando vinda de pessoa
que se tem no coração.

Há muita mulher malandra
brincando com o meu amor:
a Laura, a Ju e a Sandra,
a Milene e a Leonor.


As desventuras amargas
(guarde bem esta lição)
é o preço que tu pagas
pela tua ingratidão.

Das trovas sou instruendo,

prazer que não abdico;
o professor é estupendo,
ao qual estes versos dedico.

Tira da Bíblia um salmo

e compõe outro poema;
É Viotti, sereno e calmo,
dando vida a mais um tema.

Que a mulher nunca foi lixo,

é verdade insofismável;
mas se fosse, por capricho,
não seria reciclável?!



A situação é bizarra
e me deixa até perplexo:
o cantar desta cigarra
será por falta de sexo?
Preocupado em pagar
ou quando irá receber;
o dinheiro, a circular,
faz muita gente sofrer.


Não me canso de repetir,
este dito - é por dever:
"quem não vive para servir,
não serve para viver".



Era tanta maquiagem,
botox e silicone,
que eu esqueci sua imagem
e até mesmo o seu nome.


Uma verdade é bem certa,
e eu bem sei - sempre existe;
quão mais a saudade aperta,
mais a esperança persiste.

O bom Deus sempre abençoa

aquele que faz o bem;
sendo assim, qualquer pessoa
pode ser feliz... Amém!

O meu coração na jaula,

sofre... e não há quem negue;
é refém do amor de Paula,
e escapar já não consegue.

Eu só queria entender...

e quem poderia explicar?
por que o amar faz sofrer
e o sofrer não faz amar!

Tanto amor lhe dediquei,
mas de nada adiantou;
ainda assim lhe darei
todo aquele que sobrou.



Eu te achava inteligente,
muito meiga e carinhosa;
mas errei rendondamente:
pois és cobra... e venenosa!

Olha quanta intolerância?

Por que tanta irritação?
Prosseguindo nesta ânsia,
morrerás de supetão.

Eu não sou advogado

e tão pouco sou goleiro,
mas defendo com agrado
o nosso amor por inteiro.

Com moral e com traquejo

ela sabe interpretar;
e é assim que eu a vejo
talento a desperdiçar.



Eu sou um desconfiado
que desconfia de tudo,
até de que sou amado...
mas sou assim e não mudo.

Não é pelo desaforo

que eles têm tantos críticos;
é por falta de decoro
desta casta de políticos.

Procure sempre a verdade:

ela vos libertará;
Cultive sempre a amizade:
ela vos ajudará.