Não sei como e nem por que surgiu
a gíria “massa” para designar uma pessoa camarada e ou competente, geralmente,
numa arte ou num esporte. No esporte, tudo bem, temos o Felipe Massa, da
fórmula 1.
Mas, seja lá como for, para mim,
Massa é o pedreiro levanta cedo
para preparar uma massa de concreto para fazer o alicerce de uma casa, uma massa de
cimento e areia (argamassa) para rebocar a parede, uma massa corrida e outra de
tinta acrílica para pintar a parede, uma massa de calafetar, etc.;
Massa é o cozinheiro que prepara,
com capricho, uma massa de pão de queijo, uma massa de pastel, uma massa de macarrão,
de lasanha, de ravióli, etc.;
Massa é o professor de física que
define massa como sendo a grandeza que mede a inércia de um corpo e explica a
diferença entre massa específica e massa crítica;
Massa é o professor de química
que explica, corretamente, a diferença entre massa atômica e massa molecular;
Massa é o fisioterapeuta que tira
a dor do paciente com as mãos;
Massa é o inventariante que sabe
tudo de massa falida;
Massa é, com licença para o trocadilho,
o massagista que entende tudo de massa corporal;
Massa é o neurocirurgião que
opera nossa massa cinzenta, ou seja: - nossa massa cefálica;
Massa é o povão que vai às ruas
para pedir mudanças na política;
Massa é meteorologista que identifica se vamos ter uma massa de ar quente ou de ar frio.
Massa é a torcida do Clube
Atlético Mineiro, o “Galão da Massa”.
Temos,
ainda, o abacaxi da massa amarela que não deve ser plantado em terra massapé.
Agora, basta
do massacre.
Eu só queira,
aproveitando que estou com a mão na massa, para dizer que você sim, é que é Massa.
Pelo seu sorriso radiante, pelo seu olhar brilhante, pela sua beleza fascinante,
pela sua inteligência pujante e pelo seu amor contagiante; você, sim, é que é Massa.
Uma massa finíssima. E como eu gosto desta Massa!