Quadras quadradas
Dizem que amor machuca muito a gente
e que, as vezes, acaba deixando sequela;
O amor de Augusto foi tão
contundente,
que hoje ele traz uma
cicatriz - Gabriela.
Quem vê aquele homem com
papel e caneta,
a escrever naquela mesa, com
tanta emoção,
não sabe que hoje, começou dá-lo
na veneta,
amar e a conversar com seu próprio
coração.
Às vezes a gente faz, desfaz,
acontece e apronta;
depois se arrepende, se
desculpa e pede perdão.
Agora dizerem que não gosto dela é uma afronta
Afinal, quem pode decifrar as
coisas do coração?
E se o amor resolver me
abandonar,
juro que não sei o que será de
mim.
se por ele vou sofrendo sem
parar;
sem ele, podes crer, será o meu
fim.
Um amor que julgava estivesse
morto, com certeza,
obrigou-me a exumar o coração
para poder conferir.
Mas ao abrirem meu peito, foi
uma grande surpresa;
Lá estava você, toda alegre, a
brincar para eu sorrir.
Meu peito aluga seu coração para um monte de gente.
Agora, veja você, do que um simples aluguel é capaz:
ontem o amor de trás veio visitar
seu vizinho da frente;
hoje, é o amor de frente que visitará o vizinho de trás.
Diante desse olhar, cheio de
lirismo,
a uma indagação que sempre
chego:
- como que pode nosso
Espiritismo,
querer que eu viva sem o desapego?
É sempre uma alegria visitar o seu blog, e encontrar esses seus escritos, que de uma forma velada, mas não tanto, falam de você!
ResponderExcluirAbraço afetuoso