terça-feira, 3 de setembro de 2013

Ela me enchia de pois ia



Ela me enchia de-poes-ia


Vamos deixar as coisas bem claras. Vamos colocar os pingos nos is:
- brasileiro não gosta mesmo de ler. Não tem interesse por literatura.
1998 comemorou-se o centenário de morte de Machado de Assis e a imprensa pouco ou quase nada noticiou.
Onde está nosso Ministério da Cultura que não divulga Manuel Bandeira, Olegário Mariano e Gonçalves Dias, Olavo Bilac, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza e Fagundes Varella?
Será que o romantismo acabou de vez nesta era do pós-guerra fria ou foi o amor que roubou nossas alegrias e está preso numa cela?
Que eu saiba, lembranças não gastam corações de quem sonha e, tampouco saudade consegue levar alguém a cair em esparrela.
Por isso digo-lhe com toda sinceridade: - uma vida sem poesia é uma vida tristonha.
Se ontem a inspiração estava no luar, no sol ou no mar profundo, hoje ela se encontra no olhar cativante e no sorriso feliz de Gabriela, a quem dedico estes simples versos, com todo o carinho do mundo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário