domingo, 23 de maio de 2010

Convicção




Ontem eu encontrei meu amigo absorto
olhando um crucifixo com o terço na mão.
Fazia suas preces e pedia a Deus conforto,
paz na família, amigos, saúde e pão.

Pensei então comigo: a fé é mesmo um porto,
onde ancoramos a nossa crença na salvação.
É nela que afixamos o nosso pensar torto,
sobre a inveja, sobre o orgulho e a ambição.

Oh, quão bela é a força de uma devoção!
Orações não podem nunca ser um desporto;
são elas detêm o poder da transformação.

Desse meu amigo, digo com toda convicção:
- se havia diante dele um Jesus Cristo morto,
outro se fazia bem vivo dentro do seu coração.

Um comentário:

  1. Olá,
    alguém, não me lembro quem ou quando, me indicou seu blogue. Gostei tanto que deixei na minha lista de favoritos.Belíssimos poemas, singelos mas consistentes, fazem o meu dia!
    Parabéns.
    Chris

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