terça-feira, 23 de junho de 2009

Meu jugo




Decidi: meu coração eu não vendo, não empresto e não alugo.
Acatei integralmente o conselho dado pelo meu amigo, Hugo:
“coração tem que ser preservado, mesmo a custa de emoções;
a custa de sofrimentos, de angústias, de tristezas e más paixões”.

Ademais, não creio que haja alguém interessado neste refugo
que, efetivamente, tem sido para mim um verdadeiro verdugo,
impingindo-me incontáveis tormentos e dúvidas sem soluções,
além de uma série de amores, transformados em tolas ilusões.

Uma coisa, porém, precisa ficar bem clara neste momento:
- se eu desfizer deste órgão, corro risco cair numa esparrela.
Explico: não saberei onde nem como arrumar outro alojamento

para guardar todo amor que tenho - amor, sublime sentimento,
e em especial, este enorme carinho que eu sinto por Gabriela.
É por isso que não posso dispor dele agora. Mas estou atento.

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